sábado, 17 de abril de 2010

Dunkel Kralle e o assassinato da estalagem

Após seus olhos se recuperarem da neve, os investigadores se deparam em uma estrada qualquer em um lugar que parece ser Darkon e sem Eryck, o mago. Após algumas horas no que seria o norte, uma tempestade de verão se forma e começa a desabar sobre eles em pouco tempo. Mais ao longe, uma estalagem tipica das estradas darkonesas é avistada e todos correm para o local (menos o elfo), ao entrar são recebidos por um homem de meia idade, que se apresenta como Pugh Horas, dono do local. Olhando ao redor é possivel ver uma senhora venerável sentada perto de uma lareira, tricotando e três anões mais afastados, um com uma barba toda trançada, outro com um bigode imponente e um terceiro com um aspecto doente, coberto por varios cobertores, cabelos e barba ralos. Um pouco de negociação e os quatro componentes remanescentes do grupo conseguem alugar o quarto comunal por um preço baixo, assim como ganham uma refeição digna, por uma bagatela. O Arturus prefere ficar no quarto descansando e pede para Tudork levar sua refeição, após comer o possível, apenas Avator o anão, fica no andar de baixo bebendo um pouco mais, tenta fazer contato com seus primos de raça mas não tem sucesso, o tempo passa e Pugh leva sua mãe no colo para seus aposentos que ficam no andar de cima da estalagem, enquanto os três anões se recolhem logo em seguida, é possivel ver que o doente está realmente debilitado enquanto é apoiado por seus companheiros em sua subida até os quartos. Enquanto eles passam no corredor de cima, Pugh está voltando para o andar de baixo, para terminar seus afazeres. Glorfindel o Elfo, escutou o anão doente murmurando que ele "havia avisado seus amigos", mas não deu muita importancia, pouco depois Avator volta para o quarto, o clerigo e o paladino dormindo, algum tempo se passa e o turno de guarda está sendo trocado, quando se ouve um alvoroço vindo do andar de baixo, os dois anões discutindo sobre um acontecimento inusitado, as coisas ficam mais tensas quando um deles (Stahl) se apresenta como homem da lei da Guarda da cidade de Corvia e acusa os outros hospedes de assassinato! O corpo de Pugh estava caído no chão, como se tivesse sido enforcado e enquanto as discussões continuavam, os aventureiros começaram a explorar melhor os detalhes do crime, enquanto os anões de Corvia se dispersavam para cuidar tanto de seu amigo doente, como para ver se a senhora estava bem. Arturu subiu junto ao Anão das Barbas Trançadas, Eisen e eles encotnraram a senhora gritando comedo de uma "aranha", fazendo tudo para acalma-la os dois homens algo realmente havia levado a bola de tricô e as agulhas da velha por um buraco na parede, no andar de baixo, o elfo e Avator viram, com a ajuda de Tudork que uma mão esquerda havia enforcado o pobre Pugh... Avator corre para o andar de cima para ver o outro alvoroço enquanto seus amigos continuam no andar de baixo procurando mais pistas. Abalado por tudo, Eisen conta a historia de seu amigo doente, Dunkell que havia perdido a mão esquerda para os poderes que haviam amaldiçoado a cidade de Il Aluk, transformando-a em Necropolis, findo isto, um barulho e ouvido no fim do corredor e avistam Stahl com uma flecha atravessada na parte inferior da cabeça, saindo pelo topo, enquanto Dunkell irrascivel gritava "Eu avisei! Mas eles ouviram? NÃO! Eu disse que era para enterras isso fundo!" Enquanto mantinha seu machado na mao direita e costurava com a boca a mão maldita em seu cotoco. A cena paralisou o paladino, que foi empurrado de lado por Avator, que começou a quebrar a porta, logo em seguida Tudork começou a ajudar enquanto o elfo se arriscava do escalando do lado de fora para entrar pela janela do quarto. Após a porta ser quebrada e a janela arrebentada, a visão do membro destruído trancou a mente do elfo e fez avator correr em desespero, enquanto O sacerdote e o paladino começavam uma batalha selvagem para destruir o membro maligno. A mão causou muitos problemas, enquanto desferia golpes inumanos contra o paladino e o elfo arrebentou seu arco com medo e depois foi quase morto por um ataque vicioso, o sacerdote fez o que podia, mas pouco pode ajudar, enquanto Glorfindel buscava uma arma para ajudar Arturus, Avator voltava envergonhado e cauteloso, o combate so terminou depois que Arturu arrancou a maldita coisa de Dunkell e com a ajuda de Avator a destruiu de uma vez por todas. Apos tudo isso, Eisen levou o corpo de Stahl para longe, deixando sua insginia com o paladino, Dunkell foi junto, a pobre senhora ficou solitaria na estalagem, enquato algum parente vinha de Mayvin em seu socorro e os investigadores partiam para a cidade de Corvia, o que aconteceu depois disso, são linhas para outra história.

sábado, 10 de abril de 2010

Barton DeForet - Lagrimas na neve

Assim que o dia amanheceu em Nartok, os soldados de Ezra e seus relacionados, saíram da vila sem olhar para trás e puderam se concentrar nos ultimos acontecimentos em meio a suas viagem de volta ao Monastério. Alguns quilômetros após o começo da jornada de volta, eles avistam um dos outros destacamentos que haviam sido despachados a mando da paladina Eia Pax. Durante o encontro, o irmão der armas de Arturus, lhes avisou que haveria uma permuta entre os "sabios" do dois grupos, o jovem Angus deveria se separar de seus novos companheiros e começar uma nova jornada, do outro lado um rapaz usando um manto preto e um chapeu comum se apresentou como Erychisk Skry, um mordentiano de capacidades intelectuais semelhantes a de seu conterraneo. Algumas palavras foram trocadas e os dois grupos se separaram, retornando a seus proprios destinos. Gorfindel, o elfo que havia sido crucial para a vitória da noite anterior estava lacônico e soturno, perdido em seus proprios pensamentos. Alguns minutos de caminhada, Eryck ouviu uma voz em sua cabeça dizendo "cuidado" e alertou seus novos acompanhantes que algo estava errado, nesse meio tempo, um estranho vento vindo do norte, cegou o grupo por alguns instantes, suficientes para que a temperatura e a paisagem mudassem brutalmente, saindo do calor do verão Darkonês para uma tempestade de neve de um lugar qualquer. O elfo, o anão e o novato ficaram quase que imediatamente paralisados devido choque de temperaturas, enquanto o Paladino e o Sacerdote se mantiveram mais impávidos. Os problemas com a hipotermia e a locomoção teriam sido piores se Arturus não tivesse avistado a fumaça cinza vindo de uma chaminé ao longe, quem teve condições puxou aqueles que haviam sido rendidos prisioneiros da neve. Durante o percurso, Eryck teve o vislumbre de vultos quadrupedes espreitando. Ao se aproximar da construção, uma pequena fazenda no meio do nada, eles foram interpelados por uma figura de voz masculina, usando uma pesada capa de peles, com um sotaque estranho gritando "Há algum médico entre vocês? Se sim, ajudem minha mulher, que os acolherei em troca". Tudorcse protificou a fazer o possivel enquanto os outros se aqueciam e colocavam suas ideias em ordem, todos podiam ouvir uma mulher gritando mais alto que o vento uivante da tempestade. Levado para um comodo a parte, o sacerdote soube o nome de quem os havia ajudado a não morrer de frio "Alasteir DeForet", o homem se apresentou. Meia hora se passou até que o trabalho de parto terminasse em nada, além de sangue e liquidos amnioticos, a cena atordoou tanto o sacerdote quanto o homem, que agradeceu e pediu para ficar a sos com sua mulher que desmaiara apos "dar a luz". As noticias correram rapido e todos ficaram extremamente chocados com os relatos e logicamente, as hipoteses foram se sobrepondo. Apos algum tempo, Alasteir voltou e deu de comer e abrigo aos viajantes perdidos e pediu para nao ser incomodado com o ocorrido, pedindo para que todos dissessem a sua mulher que "o bebe nasceu morto". Isso, no entanto, não acalmou nem um pouco a ninguem, principalmente o sacerdote, o paladino e o jovem mago, que tiveram a ideia de manter o dono da casa ocupado enquanto alguem iria ver o que aconteceu com a parturiente. O plano funcionou muito bem, visto que Avator, o anão, conseguiu irritar demais o Sr.DeForet a ponto de ser expulso da casa, para ficar no frio e enquanto a discussao se extendia, Eryck entrou no quarto onde a Sra.DeForet estava, sentada em uma cadeira, com os braços como carregando algo que não estava la, ela disse "Ele não e uma bela criança?" O que deixou o estudioso ainda mais confuso. Conforme conversavam, sangue escorria em sua blusa. Apos todas as discussoes e conversa cessarem, um barulho de chocalho precedeu o ataque do arco do elfo contra o paladino e mais coisas estranhas começaram a acontecer. Em dado momento, Alasteir contou que Annita sua mulher havia perdido uma criança no ano que passaram, Barton era seu nome, havia sido morto num ataque de lobos famintos, o bebê foram enterrado com suas roupas e seu unico brinquedo, pouco depois de completar um mes de vida. Era claro para alguns que o espirito da criança estava assombrando o lugar, mas o motivo ainda era obscuro. Durante uma conversa, Annita veio com seu filho invisivel nos braços, que foi temporariamente tirado da mulher pela Luz de Ezra, um ato que causou a furia da mulher e logo em seguida a resposta da criança aos sentimentos de revolta da mãe. Annita foi colocada inconsciente e Alaister falou sobre o local de sepultamento de seu filho, a medida que se avançava nas investigações, os lobos famintos rondaram o local, como se esperando para ver alguem cair inconsciente para ser levado aos bosques gelados. O chocalho de Barton não estava em seu lugar, talvez destrui-lo ou leva-lo de volta desse descanço para sua alma. Annita logicamente nao ficou de braços cruzados, derrubando Alaister com um rolo de massa, roubando sua arma de fogo, acertando Eryck, mas foi contida mais uma vez, a tarefa de pegar o brinquedo nao foi nada facil e os ataques contra o grupo feriram bastante a todos. No final quando o chocalho foi enterrado com o bebê, seu ouviu seu choro de protesto e ele desapareceu no vento, levantando os braços como se quisesse ser carregado no colo. Alaister agradeceu a todos (menos ao anão) e os indicou onde ficava a cidade mais proxima, Annita por sua vez se encerrou em seu quarto para não ser mais vista pelo grupo. Enquanto andavam na estrada, uma rapida rajada de vento lhes levou de volta para casa, nesse momento o mago sentiu uma mão em seu ombro e um "Bom trabalho" em sua mente.

domingo, 4 de abril de 2010

Verão Darkonês - Noites Inquietas


"Eu não temo a noite, pois Sua Luz é uma espada que corta as trevas"
Juramento dos Ancoritas da Igreja de Ezra

O Começo do verão Darkonês daquele ano, não seria como qualquer outro, próximo à fronteira com Falkóvnia, na cidade de Nartok, em um mosteiro do braço Benigno da Igreja de Ezra (nossa senhora das brumas), a paladina Eia Pax está treinando um grupo de elite para defender os fracos e expurgar o mal do mundo (ou assim ela espera). Sob seu comando estão nobres guerreiros como o anão Ellios Nowlen e o experiente sacerdote Sentiro. Seguindo estes combatentes de renome, um grupo de 8 acólitos e soldados recém ordenados sob a flâmula da deusa, entre eles o Paladino Arturus e o Sacerdote Tudork, todos ávidos para ajudar o próximo e levar a luz em meio às trevas. Foi revelado à Paladina que suas ambições poderiam ser concretizadas caso ela conseguisse reunir os valores certos em uma unidade que varreria o mundo em busca de respostas para perguntas inquietantes, pessoas que por suas ambições ou dúvidas, iriam escrever novas páginas no triste diário que é o Semi-Plano do Terror.
Vindo das Cachoeiras de Tempe, um anão que viu sua família perecer e seu clã cair em desgraça pela traição de seu próprio sangue, ele lameja nada menos que ter o que é preciso para levar a vingança até o detrator da linhagem, levar honra á memoria de seu pai e dignidade à sua família, ele viajou por muitos quilômetros até encontrar alguem que lhe ensinará tudo que seu genitor não pôde. Da distante Sithicus, um elfo esfarrapado, tendo como unica riqueza um arco de família, seu coração cheio de mágoas, a cabeça cheia de dúvidas, perdido nas correntezas de seus sentimentos e do poderoso Rio Musardane, ele foi levado pelas brumas até o ultimo ponto de parada antes de sua derradeira empreitada. Da tempestuosa e nefasta Mordent, um estudioso dos enigmas macabros do mundo, tão enigmático quanto seus livros.
Juntos no Mosteiro de Ezra, todos foram apontados por Eia como companheiros de jornada e para provar seu valor, ajudaram os habitantes da vila de Manluv a solucionar um assassinato brutal ocorrido há pouco tempo, levados até a beira da trilha de lenha e caça, onde o primeiro teste de coragem se fez presente, além das horriveis marcas de sangue, os companheiros tiveram de enfrentar agonizadas criaturas da floresta, que morreram de forma horrivel, com frio e fome e voltaram da "terra cinza", para tentar saciar uma fome instável que nunca acaba realmente. Ao final da empreitada, após um combate longo e penoso, eles puderam dar as tênuas, porém boas notícias aos camponeses, o próximo passo é voltar até ao Mosteiro e refletir sobre os acontecimentos.